quarta-feira, 12 de março de 2008

O tempo é uma questão de cor

"...Queria te dizer uma porção de coisas. De uma porção de noites, ou tardes, ou manhãs. Não importa a cor, é, a cor, o tempo é só uma questão de cor..."

(Caio Fernando Abreu)



Desde que não seja cor-de-rosa... Eu sinceramente não entendo essa minha aversão a cor-de-rosa, mas não faço questão também...rsrsrs

sexta-feira, 7 de março de 2008

Escolha

ESCOLHA
Lya Luft

Apesar do medo
escolho a ousadia.
Ao conforto das algemas, prefiro
a dura liberdade.
Vôo com meu par de asas tortas,
sem o tédio da comprovação.
Opto pela loucura, com um grão
de realidade:
meu ímpeto explode o ponto,
arqueia a linha, traça contornos
para os romper.

Desculpem, mas devo dizer:

eu
quero o delírio.




Escrevendo minhas "dores e traumas" num pedaço de papel pra entregar para o Grupo. Tá tudo meio sem nexo, meio que escrito da forma q veio o pensamento. Tempestade cerebral. Tudo bem que eu não tenho mesmo uma linha de raciocínio concreto, sempre acaba tudo indo pra outro lado e dando voltas... um inferno!
É... isso não tem nada a ver com o texto da Lyz Luft... Talvez não seja pra ter mesmo...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Pedido de Casamento

Eu queria muito colocar essa música tocando aqui... mas como ainda sou "quase virgem" em matéria de blog, fica só a letra mesmo...
Sem muita inspiração pra escrever (como se eu tivesse algum dia!)



Pedido De Casamento

Arnaldo Antunes

Eu sei que a gente ia ser feliz juntinho
Pra todo dia dividir carinho
Tenho certeza de que daria certo
Eu e você, você e eu por perto

Eu só queria ter o nosso cantinho
Meu corpo junto ao seu mais um pouquinho
Tenho certeza de que daria certo
Nós dois sozinhos num lugar deserto

Se você não quiser
Me viro como der
Mas se quiser me diga, por favor
Pois se você quiser
Me viro como for
Para que seja bom como já é

Eu sei que eu ia te fazer feliz
Dos pés até a ponta do nariz
Da beira da orelha ao fim do mundo
Sugando o sangue de cada segundo

Te dou um filho, te componho um hino
O que você quiser saber eu ensino
Te dou amor enquanto eu te amar
Prometo te deixar quando acabar

Se você não quiser
Me viro como der
Mas se quiser me diga, meu amor
Pois se você quiser
Me viro como for
Para que seja bom como já é

terça-feira, 4 de março de 2008

Coisas que ninguém sabe

"Abrace a sua loucura antes que seja tarde demais" - Caio Fernando Abreu



Andei colecionando uma série de "loucuras" minhas e de outras pessoas... É engraçado como o que foge a uma dita "normalidade" vira loucura, anormalidade, "originalidade", "excentricidade" para os outros...
Lembro que eu escrevia um caderno na minha adolescência, vários discursos que eu talvez nunca faria, frases que eu não diria, músicas que eu tive vontade, mas não cantaria pra alguém... Ficava tudo lá, como que enterradas, sacramentadas e cerradas num relicário sem acesso. Eram coisas pra parentes, pra alguns "desafetos" (nem sei se eu realmente tinha desafetos, coisas de adolescente pseudo-rebelde), amigos imaginários, pessoas que eu via na rua, personalidades, "celebridades" (que na época eram mais celebridades do que atualmente), para amores e amigos... esses sempre "não recebiam" minhas cartas, poemas, as músicas... Mas estavam todos lá, e todas as coisas que eu sempre quis dizer e jamais diria...
Até o dia que queimaram meus cadernos... E eu só soube quando tudo já estava cinza. Perdi tudo o que eu tinha não dito a todas essas pessoas, e não sei se isso foi desvantagem. Mesmo com a crueldade do ato em si.
Lembrei disso essa semana por causa de uma amiga do teatro. Ela disse que tem pilhas de cartas na casa dela que ela escreve e nunca envia. Teve gente que riu quando ela contou. Cartas pra mãe, pros amigos, pros amores, cartas que ela jamais entregaria, dizendo tudo o que desejava falar e jamais falaria... Tive a curiosidade "mórbida" de perguntar se havia nem que fosse um bilhetinho pra mim... Ela disse que sim... Não sei se fiquei triste ou feliz... rsrsrs Porque me senti importante, como as pessoas que eu escrevia tinham alguma importância, mas me senti em pânico, porque eu jamais saberei o que foi escrito.
Teria sido tudo perda de tempo? Loucura? Esquizofrenia? Solidão intensa?
Tenho pensado em reativar esse meu cemitério de idéias desde essa conversa... Apesar de hoje eu falar mais o que quero e preciso falar, ainda assim há muita coisa guardada, principalmente pra alguém que ainda não conheci.


segunda-feira, 3 de março de 2008

Apenas simulacro...apesar de verossímil

E cá estou... Já tenho tantos vícios de internet e agora mais um na lista...
Por insistência (ok, não muita...rsrs) de uma amiga, e depois de muito pensar num nome interessante, e de espremer meus neurônios para pensar em algo interessante pra postar (q essa minha amiga jura q eu tenho coisas interessantes pra postar...), nasceu o Simulacro Verossímil...

Ok... na verdade eu tava msm fazendo uma pesquisa aleatória na net (coisa de quem tem muita coisa pra fazer e não consegue se concentrar em nenhuma e vai procurar outra coisa pra ocupar ainda mais o tempo q não define como organizar... vcs entenderam alguma coisa???) e resolvi procurar no google algumas palavras... e caí num dicionário (o paraíso!!!) encontrei as duas:

Simulacro: s. m. 1. Aparência, imitação. 2. Vã representação, aspecto exterior e enganador. 3. Visão sem realidade; espectro, fantasma.

Verossímil: adj. m. e f. 1. Semelhante à verdade. 2. Que não repugna à verdade; provável. Sin.: verossimilhante.

Achei bonito... rsrs

Ai ai.. to vendo os rumos q vai tomar esse blog...