segunda-feira, 16 de junho de 2008

Sobre Brejos e Sapos... Um simulacro

Hoje particularmente estou com aquele sorrisinho psicopata no canto da boca... sabe aquele sorrisinho cínico congelado que é quase um aviso: Cuidado, anti-social psicopata em surto psicótico.




Minha barriga se transformou num enorme brejo de tantos sapos que tenho engolido ultimamente. Mas hoje algo no brejo explodiu, talvez devido à superpopulação, talvez porque numa situação extrema, o instinto fale mais alto que a razão. Os sapos reivindicavam melhores condições de vida, diziam que aquelas condições eram sub-anfíbias e que eles não mais se sujeitariam a aquilo.
Começaram coaxando baixinho entre eles, se organizando, nos cantos escuros, falando em signos que somente eles entendiam (como se já não bastasse o coaxar...). Logo reuniram-se e começaram a pular todos de uma só vez, em sincronia e nervosamente, pulavam e coaxavam alto, precisos, decidos, organizados... Fizeram um escarcéu... Óbvio que a resistência ditatorial acabou por exterminar alguns, aprisionar ainda mais outros e enfiá-los todos goela abaixo... Mas foi exatamente nesse momento que todos os sapos enchergaram a luz e num ímpeto pularam todos para fora. Como numa represa quando um pequeno furo faz derrubar a barragem inteira.
E eles fugiram e se espalharam, e sumiram... E o brejo está quase vazio, não fossem pelos corpos de alguns que ficaram. Mas estes se transformarão em adubo, e até no brejo nascerá algo que preste.



É... Não é pra entender mesmo... rs




Citando Caio Fernando Abreu: "Ponha uma margarida em sua fossa." Antes que alguém determine que "Margarida já era, o barato agora é Avenca."

2 comentários:

Tiu NiN disse...

mas eu entendi, eu entendi... \o\\o//o/


~~acho q entendi º(=3)

S. Sohma disse...

espero que o que tem pra nascer, nasca rápido... meus sapos não querem sair, de certa forma eles sa acomodaram.